Nome científico: Petromyzon marinus
Características: Comprimento, até 1 metro
Sete fendas brânquias que se comunicam com bolsas brânquias de cada lado da cabeça.
Sete fendas brânquias que se comunicam com bolsas brânquias de cada lado da cabeça.
Apesar de ser associada normalmente a zonas mais a Norte, a lampreia tem também os seus "santuários" na metade Sul do país, nomeadamente no Baixo Alentejo, onde, nesta altura do ano, Mértola se afirma como a "capital" do ciclóstomo. Da Penha da Águia ao Pulo do Lobo, rio acima, passando pelo Pomarão, Mértola e Canais, as lampreias são apanhadas pelas artes dos resistentes e experientes pescadores do "grande rio do Sul". Uma tradição que, no entanto, parece algo ameaçada pela falta de juventude interessada em aprender a arte.
Assim que atingirem a maturidade sexual as lampreias entram nos estuários dos rios. Chegando à água doce, param de se alimentar. O macho sobe primeiro o rio e faz um “ninho” com seixos, que junta com sua boca. A fêmea chega depois. Ela ajuda a terminar o ninho de pedras, onde põe aproximadamente 200 000 óvulos, que são fecundados pelo macho. Depois disso, o macho e a fêmea nadam rio abaixo e morrem. As larvas, com 15 a 20 cm de comprimento, saem do ninho duas semanas depois. Elas passam 4 a 5 anos na água doce antes de assumir a forma definitiva e se dirigirem para o mar.
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